O japonês é falado por mais de 100 milhões de pessoas no mundo todo e apesar disso, não é considerada uma língua mundial. Para ser considerada uma língua mundial, teria que ter abrangência continental, como o Inglês, o Francês e o Árabe, segundo os etnólogos. Mas é considerada regional, por ser praticada, além do país nativo, apenas em comunidade de falantes.
O Brasil abriga a maior comunidade de falantes da língua japonesa depois do Japão, devido à imigração. Mas o japonês também é falado nas comunidades japonesas na Austrália, nos Estados Unidos, no Peru, onde também houve imigração legalizada. E na China, na Coréia, em Taiwan, devido à ocupação desses territórios pelo Japão.
A estimativa é que 3 milhões de pessoas estudem a língua atualmente. A restrição do uso comercial da língua não impede que os estudantes se entusiasmem com a aprendizagem.
Aprender como falar Japonês exigirá muito treino e persistência, em média leva-se de 6 a 9 anos para um brasileiro falar fluentemente o japonês, visto que não é uma língua praticada no Brasil e não é uma língua universal, como inglês.
Cada pessoa tem sua forma de absorção do conteúdo, então é claro que você poderá reduzir ou aumentar o tempo indicado pelo professor para aprender japonês.
A estimativa é que 3 milhões de pessoas estudem a língua atualmente. A restrição do uso comercial da língua não impede que os estudantes se entusiasmem com a aprendizagem.
A Avaliação de Proficiência na Língua Japonesa Japanese Language Proficiency Test (日本語能力試験, nihongo nōryoku shiken), ou JLPT, foi criado para avaliar e certificar a proficiência no idioma japonês aos não nativos. Ele é realizado duas vezes ao ano na Ásia Oriental e uma vez por ano, nas outras regiões.
A Fundação Japão estima que aproximadamente são necessários 150 horas de estudo para passar no exame de Nível 4 e 900 horas de estudo são necessários para passar no exame de Nível 1. Em 2008, o governo japonês anunciou, ainda em questão, de utilizar o JLPT para os estrangeiros que desejam ter um visto de longo prazo e para serem residentes permanentes.
Muitos historiadores acreditam que os caracteres chineses chegaram através de monges Budistas, que ao irem para o Japão, levaram consigo textos Chineses por volta do século V. Esses textos eram escritos na língua chinesa, e num primeiro momento teriam sido lidos como tal, mas com o passar dos anos, um sistema conhecido como kanbun (漢文) foi desenvolvido. O novo sistema basicamente usava sinais para permitir que os símbolos chineses fossem usados como representação das palavras japonesas, preservando-se assim a língua nativa.
Como a língua japonesa não possuía uma forma escrita naquele tempo, surgiu um outro sistema chamado man’yogana que usava alguns caracteres Chineses baseados em sua própria pronúncia, ao invés de seu significado.
Durante o século VIII, época em que crescia a literatura japonesa, muitos símbolos chineses foram simplificados dando origem a um sistema baseado em fonemas que conhecemos hoje como hiragana. Nessa época, apesar das japonesas não terem acesso à educação e formação superior, muitas delas se destacaram no campo da literatura e contribuíram para a construção do hiragana.
Embora falada quase que exclusivamente no Japão, a língua japonesa tem sido, e ainda é, falada em outros países. Estima-se que o número de falantes seja em torno de 127 milhões de pessoas. Quando o Japão ocupou a Coreia, Taiwan, partes da China e várias ilhas do Pacífico, os habitantes desses locais foram forçados a aprender a língua japonesa sob imposição de programas de hegemonização imperial. Por isso, ainda há muitas pessoas nesses países que falam a língua japonesa, tão-somente ela ou tão bem quanto falam as línguas locais. Além disso, emigrantes, a maioria vivendo no Brasil (onde está a maior comunidade japonesa fora do Japão), na Austrália (especialmente Sydney, Brisbane e Melbourne), nos Estados Unidos (notavelmente na Califórnia e no Havaí), também falam japonês com frequência. Também há uma pequena comunidade em Davao, Filipinas.
Os descendentes dos emigrantes (conhecidos como nikkei, 日系, lit. “descendentes de japoneses”), porém, raramente falam a língua japonesa fluentemente. Estima-se que cerca de 3 milhões de não japoneses estejam estudando a língua.